Effectiveness of Virtual Reality in Post-Stroke Motor Rehabilitation
Palavras-chave:
realidade virtual, reabilitação, atividade motora, acidente vascular cerebralResumo
Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC), que afeta milhões de pessoas anualmente, causa déficits nos membros superiores e limita a funcionalidade nas atividades diárias. Nesse contexto, a RV surge como uma ferramenta inovadora, capaz de aprimorar a destreza manual e a função motora por meio de ambientes controlados que facilitam a prática de tarefas motoras com feedback em tempo real. Metodologia: Revisão sistemática da literatura, abordagem quantitativa-retrospectiva, aplicando as diretrizes PRISMA. Busca no PubMed/MEDLINE, Scopus, Web of Science, CINAHL, PEDro e Cochrane Library. Foram incluídos estudos publicados entre 2020 e 2025 que avaliaram adultos pós-AVC na fase subaguda ou crônica, com intervenção de RV para reabilitação motora. Foram excluídos estudos com baixa qualidade metodológica, populações na fase aguda, outros diagnósticos neurológicos ou sem dados quantitativos. Resultados: Os resultados obtidos indicam que a RV, principalmente quando combinada com terapias convencionais, melhora significativamente as habilidades motoras e funcionais, sendo mais eficaz em intervenções mais longas (mais de 15 horas ou mais de um mês). Discussão: Destaca-se que, embora a RV não substitua completamente a terapia convencional, sua integração melhora os desfechos clínicos, especialmente quando combinada com outras técnicas, como a estimulação intermitente teta (iTBS). Conclusões: A RV é uma ferramenta eficaz e acessível para a reabilitação pós-AVC, com baixo custo e fácil implementação em ambientes clínicos, mas mais pesquisas são necessárias para padronizar sua aplicação e otimizar os protocolos terapêuticos.
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