O Capitalismo de livre mercado e a demolição da sociedade
Palavras-chave:
capitalismo, mercado, demolição da sociedadeResumo
Introdução: O trabalho nos introduz à interação entre mercado e demolição da sociedade nos marcos do capitalismo, levando a uma crise permanente de existência. Objetivo: Descrever o que é o capitalismo e suas consequências na sociedade atual para propor conjecturas sobre o mercado e as crises na atualidade. Materiais e Métodos: A pesquisa é realizada com uma metodologia qualitativa. São utilizados métodos teóricos como a hermenêutica e análise qualitativa de documentos. Resultados e Discussão: A partir do pensamento social crítico, destrói-se a narrativa que o capitalismo, como “economia de mercado”, “livre mercado”, “livre empresa”, faz de si mesmo e se mostra o verdadeiro rosto que corresponde ao “capitalismo realmente existente”. Mostra-se o capitalismo realmente existente vendo, a respeito, as opiniões de Marx e Wallerstein para destacar que o capitalismo histórico é um sistema patentemente absurdo. Acumula-se capital a fim de acumular mais capital. Os capitalistas são como ratos em uma roda, que correm cada vez mais depressa a fim de correr ainda mais depressa. No processo, sem dúvida, algumas pessoas vivem bem, mas outras vivem na miséria; e como de bem, e por quanto tempo, vivem os que vivem bem? (Wallerstein, 2014: 34). Em suma, após décadas de capitalismo neoliberal e de predomínio do mercado, a humanidade viu aumentados seus sofrimentos, graças à subordinação ao mercado. Conclusões: Existem as condições para resolver todos os problemas que afligem severamente a humanidade. Fome, pobreza, doenças preveníveis, destruição da natureza, insegurança, podem ser superadas; mas existe um obstáculo: o mercado. Por isso não será nos paraísos artificiais onde se mudará o rumo para o bem da humanidade. Em suma, a superação dos problemas virá da capacidade e inteligência da humanidade para se organizar coletivamente... mas, se Manfred Max-Neef estiver certo quando diz que a característica exclusiva, o que distingue os humanos dos demais animais, é a estupidez; então não há esperança. E, não lhe falta razão, até a chegada do capitalismo nenhuma sociedade havia sido tão estúpida como para colocar sua vida nas mãos do mercado.
Referências
Anders, G. (2011). La obsolescencia del hombre. Sobre la destrucción de la vida en la época de la tercera revolución industrial. Vol. II. Editorial Pre-Textos.
Amin, S. (2003). Más allá del capitalismo senil. Por un siglo XXI no–americano. Editorial El Viejo Topo.
Atxe (2020).Capitalismo ¿Por qué?. Ediciones Akal.
Baños, B. A. (2009). La economía no existe. Un libelo contra la econocracia. Los libros del lince.
Bernard, C.; & Gruzinski, S. (1996). Historia del Nuevo Mundo. Del descubrimiento a la conquista, la experiencia europea, 1492-1550. Fondo de Cultura Económica.
Cieza de León, P. (2005). Crónica del Perú el Señorío de los Incas. Fundación Biblioteca Ayacucho.
De Balzac, H. (2021). Ilusiones perdidas. Ediciones Akal.
Fisher, M. (2016). Realismo capitalista ¿no hay alternativa? Caja Negra Editora.
Galeano, E. (2023). Úselo y tírelo. Nuestro planeta, nuestra única casa. México, Siglo XXI Editores.
George, R. (2014). Noventa por ciento de todo. La industria invisible que te viste, te llena el depósito de gasolina y pone comida en tu plato. Capitán Swing.
Hayek, F. A (1995). Camino de servidumbre. Alianza Editorial.
Heilbroner, R. (1997). Capitalismo en el siglo XXI. Nueva Imagen.
Horkheimer, M.; Adorno, T. W. (2016).Dialéctica de la ilustración. Fragmentos filosóficos. Editorial Trotta, 2016.
Judt, T. (2010). Algo va mal. Editorial Taurus.
Krugman, P. (2020). Contra los Zombis. Economía, política y la lucha por un futuro mejor. Editorial Planeta.
León-Portilla, M. (2007). El reverso de la conquista. Relaciones mexicas, mayas e incas. Joaquín Mortiz.
Mandel, E. (1976). Tratado de economía marxista, T. I. Ediciones Era.
Marx, K. (1977). El Capital, T. I, Vol. 1. Siglo XXI Editores.
Mason, P. (2020). Por un futuro brillante. Una defensa radical del ser humano. Editorial Paidós.
McChesney, R. W. (2015). Desconexión digital. Cómo el capitalismo está poniendo a Internet en contra de la democracia. El Viejo Topo.
OXFAM (2023). La ley del más rico. Gravar la riqueza extrema para acabar con la desigualdad. Enero.
Piqueras, A. (2017). La tragedia de nuestro tiempo. la destrucción de la sociedad y la naturaleza por el capital. Análisis de la fase actual del capitalismo. Anthropos Editorial. Polanyi, K. (2012). La gran transformación. Los orígenes políticos y económicos de nuestro tiempo. Fondo de Cultura Económica.
Quiggin, J. (2010). Zombie economics. How dead ideas still among us. Princeton University Press.
Riechmann, J. (2012). El socialism puede llegar sólo en bicicleta. Los Libros de la Catarata.
Romano, V. (2007). La intoxicación lingüista. El uso perverso de la lengua. El Viejo Topo.
Roy, A. (2014). Espectros del capitalismo. Capitán Swing.
Saviano, R. (2022). Gomorra. Un viaje al imperio económico y al sueño de poder de la Camorra. DEBOLS!LLO.
Wallerstein, I. (2014). El capitalismo histórico. Siglo XXI Editores.
Wassermann, J. (2015). El oro de Cajamarca. Navona Editorial.
Welzer, H. (2010). Guerra climáticas. Por qué mataremos (y nos matarán) en el siglo XXI. Katz Editores.
Wright, R. (1994). Continentes robados. América vista por los indios desde 1492. Anaya y Mario Muchnik.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Rubén Ibarra Escobedo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Esta revista proporciona un acceso abierto inmediato a su contenido, basado en el principio de que ofrecer al público un acceso libre a las investigaciones ayuda a un mayor intercambio global de conocimiento. Cada autor es responsable del contenido de cada uno de sus artículos. Los artículos pueden ser inéditos o estar disponibles previamente en servidores de preprints reconocidos por la revista. Sin embargo, no se permite la duplicación de la publicación o traducción de un artículo ya publicado en otra revista o como capítulo de un libro.
This journal provides immediate open access to its content, based on the principle that providing the public with free access to research supports a greater global exchange of knowledge. Each author is responsible for the content of each of their articles. Articles may be previously unpublished or available on preprint servers recognized by the journal. However, duplication of publication or translation of an article already published in another journal or as a book chapter is not permitted.
Esta revista oferece acesso aberto imediato ao seu conteúdo, com base no princípio de que oferecer ao público acesso gratuito à pesquisa contribui para um maior intercâmbio global de conhecimento. Cada autor é responsável pelo conteúdo de cada um de seus artigos. Os artigos poderão ser inéditos ou estar previamente disponíveis em servidores de preprints reconhecidos pela revista. No entanto, não é permitida a duplicação de publicação ou tradução de artigo já publicado em outro periódico ou como capítulo de livro.