Inteligência Artificial como ferramenta para a criação de conteúdos no design gráfico e na comunicação
Palavras-chave:
Inteligência artificial, design gráfico, comunicação visual, criatividade, cocriaçãoResumo
Introdução: Este estudo analisa o papel da inteligência artificial (IA) como ferramenta para a criação de conteúdo em design gráfico e comunicação visual. Dado o impacto transformador da IA nessas áreas, a pesquisa busca identificar as ferramentas tecnológicas disponíveis, avaliar sua eficiência e impacto nos processos criativos e examinar os desafios éticos associados ao seu uso, como transparência, autoria e manipulação da percepção. Materiais e métodos: Foi utilizada uma abordagem mista, combinando uma revisão qualitativa da literatura com uma análise quantitativa por meio de questionários aplicados a 80 graduados em design gráfico em Cuenca, Equador. Essa abordagem permitiu a integração de perspectivas teóricas com dados empíricos sobre a adoção e a percepção da IA entre profissionais locais. Resultados: Os resultados indicam que a IA é amplamente utilizada, principalmente como assistente criativa (33%), aprimorando a geração de ideias e otimizando tempo e recursos. Quarenta e quatro por cento dos respondentes indicaram que essas ferramentas expandem sua criatividade. No entanto, surgiu uma preocupação generalizada em relação à necessidade de transparência quando o conteúdo publicitário é gerado utilizando IA. Discussão: Os resultados sugerem que a IA atua como cocriadora, complementando, mas não substituindo, a criatividade humana. A automatização de tarefas repetitivas melhora a eficiência, mas a supervisão profissional continua sendo crucial para garantir qualidade, consistência e originalidade. Surgem dilemas éticos que exigem marcos regulatórios e formação profissional que integrem o uso crítico e responsável dessas tecnologias. Conclusões: A IA tornou-se uma ferramenta fundamental no design gráfico, com ferramentas como ChatGPT, Canva e Adobe Firefly sendo as mais amplamente adotadas. O estudo destaca a urgência de desenvolver diretrizes éticas e regulatórias para governar sua aplicação, bem como a necessidade de incorporar competências na formação profissional que permitam aos designers aproveitar as oportunidades da IA, mitigando seus riscos e, assim, fortalecendo a prática do design na era digital.
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