Uso de probióticos como terapia complementar no tratamento do autismo

Autores

  • Alexandra Maribel Pilco Rojas Universidad Nacional de Chimborazo, Ecuador
  • Kerlly Pamela Ati Paucar Universidad Nacional de Chimborazo, Ecuador
  • María Elena Daquilema Taco Universidad Nacional de Chimborazo, Ecuador
  • Lisbeth Josefina Reales Chacon Universidad Nacional de Chimborazo, Ecuador
  • María Belén Espíndola Lara Universidad Nacional de Chimborazo, Ecuador

Palavras-chave:

Probióticos, Transtorno do Espectro Autista, Terapia complementar, Microbiota intestinal

Resumo

Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades na comunicação social, interação e presença de padrões repetitivos de comportamento. Evidências recentes indicam que os probióticos, ao modularem o eixo intestino-cérebro, podem melhorar os sintomas gastrointestinais e comportamentais. Materiais e métodos: Uma revisão sistemática foi conduzida seguindo as diretrizes PRISMA. Bases de dados (PubMed, SciELO, ScienceDirect e Google Acadêmico) foram consultadas para identificar estudos publicados entre 2021 e 2025. Dez artigos (ensaios clínicos, revisões sistemáticas e metanálises) foram selecionados, avaliando sua qualidade metodológica usando as escalas PEDro e AMSTAR-2. Resultados: Revisões sistemáticas e metanálises foram analisadas, mostrando melhorias leves a moderadas nos sintomas gastrointestinais (MD = -0,59; p < 0,05) e comportamentais, especialmente em irritabilidade, comunicação social e comportamento adaptativo (SMD agrupado = -0,19 a -0,38; p < 0,05). No entanto, a alta heterogeneidade entre os estudos, as diferenças na duração, as doses e as escalas clínicas limitam a generalização dos resultados. Discussão: Estudos recentes concordam que os probióticos podem melhorar os sintomas gastrointestinais e comportamentais em crianças com TEA, destacando o papel do eixo intestino-cérebro. O Lactobacillus plantarum PS128 demonstrou efeitos positivos consistentes. No entanto, persistem limitações metodológicas, como a heterogeneidade nas cepas, doses e duração do tratamento. Conclusão: Os probióticos são uma opção terapêutica complementar promissora no TEA. No entanto, mais ensaios clínicos controlados e padronizados são necessários para validar seu uso clínico e estabelecer recomendações baseadas em evidências.

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Publicado

2025-07-14

Como Citar

Pilco Rojas, A. M., Ati Paucar, K. P., Daquilema Taco, M. E., Reales Chacon, L. J., & Espíndola Lara, M. B. (2025). Uso de probióticos como terapia complementar no tratamento do autismo. Mestre E Sociedade, 22(2), 1552–1561. Recuperado de https://maestroysociedad.uo.edu.cu/index.php/MyS/article/view/6987

Edição

v. 22 n. 2 (2025)

Seção

Artículos

Licença

Copyright (c) 2025 Alexandra Maribel Pilco Rojas, Kerlly Pamela Ati Paucar, María Elena Daquilema Taco, Lisbeth Josefina Reales Chacon, María Belén Espíndola Lara

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