Sala de aula invertida. Transformar o ensino da Química no ensino secundário

Autores

  • Karina Auxiliadora Saavedra Mera Universidad César Vallejo, Perú
  • Luzmila María Valverde Medina Universidad Técnica Luis Vargas Torres, Ecuador
  • Luis Copérnico Caicedo Perlaza Universidad Técnica Luis Vargas Torres, Ecuador

Palavras-chave:

sala de aula invertida, aprendizagem ativa, ensino de química

Resumo

Introdução: O ensino médio no Equador e na América Latina vem evoluindo em resposta a vários desafios sociais, econômicos, tecnológicos e educacionais. Deve-se reconhecer que, nesse sentido, o modelo de sala de aula invertida surgiu como uma estratégia pedagógica inovadora que promove a aprendizagem ativa e centrada no aluno. Este artigo apresenta um estudo para aprimorá-lo. Portanto, é essencial que os professores se baseiem em certos fundamentos e referências pedagógicas, didáticas e psicológicas para a implementação da sala de aula invertida para melhorar o ensino de Química no ensino médio equatoriano, analisando seu impacto e a motivação dos alunos. Materiais e métodos: Um delineamento intervencionista foi realizado com dois grupos: um que utilizou a sala de aula invertida e outro que seguiu o método tradicional. Os resultados indicam uma melhora significativa no desempenho acadêmico e maior satisfação entre os alunos que participaram da sala de aula invertida. Os participantes eram alunos do segundo ano do ensino médio de uma instituição pública de ensino. Além disso, foram realizadas pesquisas e entrevistas para coletar opiniões sobre a metodologia utilizada. Resultados: A implementação do modelo de sala de aula invertida representa uma transformação significativa no ensino de Química no ensino médio. Os resultados obtidos indicam melhorias tanto no desempenho acadêmico quanto na motivação dos alunos, sugerindo que essa abordagem poderia ser mais amplamente adotada no currículo educacional. Discussão: Estudos futuros devem explorar diferentes contextos e disciplinas educacionais para validar esses achados e otimizar estratégias pedagógicas baseadas nesse modelo inovador. Conclusões: A metodologia da sala de aula invertida promove uma aprendizagem mais ativa e participativa, permitindo que os alunos adquiram conhecimento teórico em casa e apliquem o que aprendem durante as aulas presenciais. Isso resulta em uma melhor compreensão de conceitos complexos. Os alunos desenvolvem habilidades críticas, como pensamento analítico e resolução de problemas, ao participar de atividades práticas e discussões durante as sessões presenciais, pois a estrutura da sala de aula invertida gera um ambiente mais dinâmico que aumenta a motivação e o interesse pela disciplina; eles se sentem mais envolvidos em seu próprio processo educacional.

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Publicado

2025-06-18

Como Citar

Saavedra Mera, K. A., Valverde Medina, L. M., & Caicedo Perlaza, L. C. (2025). Sala de aula invertida. Transformar o ensino da Química no ensino secundário. Mestre E Sociedade, 22(2), 1148–1158. Recuperado de https://maestroysociedad.uo.edu.cu/index.php/MyS/article/view/6909

Edição

Seção

Artículos