O direito à educação dos idosos e seus desafios no século XXI. Aproximando-se da experiência cubana
Palavras-chave:
educação, direito, idososResumo
Introdução: O direito à educação é um direito humano básico que permite a todos os seres humanos, sem discriminação nem limite de idade, adquirir conhecimentos e alcançar uma vida social plena para seu desenvolvimento socioeconômico e cultural que contribua para o desenvolvimento das sociedades, o que na velhice adquire maior relevância, levando em consideração as características desse setor populacional. Materiais e métodos: A utilização de métodos de pesquisa como o Histórico foi importante para o desenvolvimento deste artigo; Análise documental e revisão bibliográfica; Exegético-analítico; Indutivo-dedutivo; Análise e síntese; Hermenêutica. Resultados: A aprendizagem para adultos mais velhos fornece meios para adaptar e melhorar suas habilidades, permitindo que eles permaneçam relevantes e competitivos em suas profissões, adquirindo novas habilidades e pensamento crítico para atender aos seus interesses e necessidades no contexto social em que vivem. Portanto, pode-se afirmar que a educação do idoso se baseia no processo de aprendizagem ao longo da vida, pois promove conhecimentos, habilidades e atitudes valiosas para o seu crescimento pessoal em resposta à dinâmica imposta pelas constantes mudanças sociais. Discussão: O reconhecimento normativo expresso do direito à educação da pessoa idosa impõe desafios aos Estados, às sociedades e às famílias para seu efetivo exercício, de modo a articular harmonicamente os objetivos do processo educativo com as peculiaridades e expectativas de uma faixa etária que, como sujeito de direitos, se empodera na busca por sua autodeterminação, autorrealização, bem-estar, participação inclusiva, reorientação de conhecimentos, qualidade de vida e aquisição de ferramentas para conhecer e exercer outros direitos. Conclusões: Reconhecer e abordar os desafios de aprendizagem identificados para adultos mais velhos ajudará a demonstrar a importância e a força da educação para esses detentores de direitos ativos, em prol de sua inclusão social, empoderamento na sociedade, autodeterminação como uma expressão concreta de liberdade, comunicação e acessibilidade à informação, bem como promover o envelhecimento ativo, o bem-estar e a qualidade de vida, como uma questão de direitos humanos.
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