Impacto da Celeridade Processual no Direito de Defesa no Procedimento Expedito
Palavras-chave:
procedimento expedito; celeridade processual; direito de defesa; devido processo; tutela judicial efetivaResumo
Introdução: O artigo examina a tensão entre celeridade processual e direito de defesa no procedimento expedito com pena privativa de liberdade, previsto no Código Orgânico Integral Penal (COIP) do Equador. A investigação origina-se de audiências realizadas sem a presença do acusador técnico ou do procurador judicial, o que desequilibra o contraditório e gera risco de indefesa. A pesquisa questiona: em que medida a aplicação do procedimento expedito afeta o direito de defesa no sistema processual penal equatoriano? O objetivo foi fundamentar uma reforma normativa que preserve a eficiência sem comprometer as garantias. Com abordagem qualitativa, alcance descritivo, explicativo e propositivo e desenho não experimental transversal, aplicaram-se métodos hermenêutico, exegético, analítico-sintético, observacional e de direito comparado. Os resultados revelam deficiências de contraditório, imediatidade e defesa técnica quando falta o acusador institucional. Propõe-se reformar o artigo 645 do COIP, exigindo a presença obrigatória do acusador técnico e do defensor, com adiamento breve por ausência justificada e motivação reforçada. A validação comparada (Espanha, Argentina e Chile) confirma sua viabilidade sob o princípio de uma “justiça rápida com garantias”. Conclui-se que a celeridade só é legítima em um marco garantista com controle judicial efetivo.
Referências
Alexy, R. (2008). Teoría de los derechos fundamentales. Madrid: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales.
Asamblea Nacional del Ecuador. (2008). Constitución de la República del Ecuador. Registro Oficial 449.
Asamblea Nacional del Ecuador. (2009). Código Orgánico de la Función Judicial. Registro Oficial Suplemento 544 de 09 de marzo de 2009. Última reforma: Registro Oficial Suplemento 180 de 10 de febrero de 2021. https://ecuador.justia.com/nacionales/codigos/codigo-organico-de-la-funcion-judicial/
Asamblea Nacional del Ecuador. (2021). Código Orgánico Integral Penal (COIP). Registro Oficial Suplemento 180.
Binder, A. (2017). Introducción al derecho procesal penal (3.ª ed.). Buenos Aires: Ad-Hoc.
Consejo de la Judicatura del Ecuador. (2024). Resolución 043-2024: Reglamento para el tratamiento de datos personales dentro de procesos judiciales.
Corte Constitucional del Ecuador. (2018). Sentencia No. 163-18-SEP-CC. Recuperado de https://www.corteconstitucional.gob.ec
Corte Constitucional del Ecuador. (2021). Sentencia No. 1266-16-EP/21. Recuperado de https://www.corteconstitucional.gob.ec
Corte Interamericana de Derechos Humanos. (1997). Caso Loayza Tamayo vs. Perú. Sentencia de fondo.
Corte Interamericana de Derechos Humanos. (2005). Caso Fermín Ramírez vs. Guatemala. Sentencia de fondo, reparaciones y costas.
Corte Suprema de Justicia de la Nación Argentina. (2019). Código Procesal Penal de la Nación Argentina. Buenos Aires: Infojus.
Declaración Americana de los Derechos y Deberes del Hombre. (1948). Art. 18. OEA.
Ferrajoli, L. (2011). Derecho y razón: Teoría del garantismo penal (6.ª ed.). Madrid: Trotta.
Ministerio de Justicia de Chile. (2000). Código Procesal Penal, Ley N.º 19.696. Santiago de Chile: Diario Oficial de la República de Chile.
Ministerio de Justicia de España. (2002). Ley de Enjuiciamiento Criminal (modificada por Ley 38/2002). Madrid: Boletín Oficial del Estado.
Organización de las Naciones Unidas. (1966). Pacto Internacional de Derechos Civiles y Políticos.
Zaffaroni, E. R. (2015). Derecho penal: Parte general (2.ª ed.). Buenos Aires: Ediar.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Alejandro Espartaco Santos Mendoza, Duniesky Alfonso Caveda

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Esta revista proporciona un acceso abierto inmediato a su contenido, basado en el principio de que ofrecer al público un acceso libre a las investigaciones ayuda a un mayor intercambio global de conocimiento. Cada autor es responsable del contenido de cada uno de sus artículos. Los artículos pueden ser inéditos o estar disponibles previamente en servidores de preprints reconocidos por la revista. Sin embargo, no se permite la duplicación de la publicación o traducción de un artículo ya publicado en otra revista o como capítulo de un libro.
This journal provides immediate open access to its content, based on the principle that providing the public with free access to research supports a greater global exchange of knowledge. Each author is responsible for the content of each of their articles. Articles may be previously unpublished or available on preprint servers recognized by the journal. However, duplication of publication or translation of an article already published in another journal or as a book chapter is not permitted.
Esta revista oferece acesso aberto imediato ao seu conteúdo, com base no princípio de que oferecer ao público acesso gratuito à pesquisa contribui para um maior intercâmbio global de conhecimento. Cada autor é responsável pelo conteúdo de cada um de seus artigos. Os artigos poderão ser inéditos ou estar previamente disponíveis em servidores de preprints reconhecidos pela revista. No entanto, não é permitida a duplicação de publicação ou tradução de artigo já publicado em outro periódico ou como capítulo de livro.






















Universidad de Oriente