Emergência social em sistemas adaptativos complexos: uma revisão sistemática usando simulação baseada em agentes
Palavras-chave:
Emergência social, Sistemas Adaptativos Complexos, simulação baseada em agentes, auto-organização, modelos não linearesResumo
Introdução: A emergência social é um fenômeno central para a compreensão da dinâmica e da organização das sociedades contemporâneas, especialmente quando estudada pela lente de sistemas adaptativos complexos. Objetivo: Analisar criticamente os mecanismos de emergência social em sistemas adaptativos complexos usando modelos baseados em agentes, avaliando sua capacidade de explicar fenômenos não lineares. Materiais e Métodos: Uma revisão sistemática PRISMA de 66 estudos (2010–2025) em Scopus, Web of Science, SciELO, Redalyc e arXiv. Resultados: A emergência social surge de regras locais simples que geram padrões globais imprevisíveis (segregação, normas sociais). Discussão: ABMs validam teoricamente a auto-organização em sistemas adaptativos complexos, mas enfrentam limitações preditivas e reducionistas. Casos como o modelo de Schelling demonstram sua utilidade heurística. Conclusões: ABMs são ferramentas valiosas para explorar a complexidade social, mas requerem integração com abordagens qualitativas e avanços em IA para superar desafios epistemológicos.
Referências
Axelrod, R. (1997). The complexity of cooperation: Agent-based models of competition and collaboration. Princeton University Press.
Axelrod, R. (1997). The dissemination of culture: A model with local convergence and global polarization. Journal of Conflict Resolution, 41(2), 203–226.
Bertalanffy, L. von. (1968). General system theory: Foundations, development, applications. George Braziller.
Castellano, C., Fortunato, S., & Loreto, V. (2009). Statistical physics of social dynamics. Reviews of Modern Physics, 81(2), 591–646. https://doi.org/10.1103/RevModPhys.81.591
Castillo-Villanueva, C. (2015). Resiliencia comunitaria y sistemas adaptativos complejos: Un análisis desde la ecología social. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 13(2), 455–471.
Centola, D. (2018). How behavior spreads: The science of complex contagions. Princeton University Press.
Edmonds, B., & Meyer, R. (2017). Simulating social complexity: A handbook. Springer.
Epstein, J. M. (2006). Generative social science: Studies in agent-based computational modeling. Princeton University Press.
Flache, A., & Mäs, M. (2008). Why do faultlines matter? A computational model of how strong demographic faultlines undermine team cohesion. American Sociological Review, 73(1), 29–50.
García-Valdecasas Medina, J. I. (2011). La simulación basada en agentes: una nueva forma de explorar los fenómenos sociales. Revista Española de Investigaciones Sociológicas, 136(1), 91–109.
García-Valdecasas, J. I., & López, I. (2017). Un modelo basado en agentes para el análisis de la segregación étnica espacial urbana. Revista de Geografía Norte Grande, (67), 145–165.
García, J., et al. (2023). Algorithmic bias in agent-based social simulations. Proceedings of the National Academy of Sciences, 120(3). https://doi.org/10.1073/pnas.2204468120
Holland, J. H. (2000). Emergence: From chaos to order. Basic Books.
Macal, C. M., & North, M. J. (2014). Introductory tutorial: Agent-based modeling and simulation. Journal of Simulation, 7(1), 14–26.
Miller, J. H., & Page, S. E. (2007). Complex adaptive systems: An introduction to computational models of social life. Princeton University Press.
Morin, E. (1990). Introducción al pensamiento complejo. Gedisa.
O'Neil, C. (2016). Weapons of math destruction. Crown Publishing.
Railsback, S. F., & Grimm, V. (2019). Agent-based and individual-based modeling: A practical introduction. Princeton University Press.
Reyes Rodríguez, A. D. (2023). ¿Revisiones sistemáticas en educación? Revista de Ciencias Sociales, 29(4), 509–520.
Rodríguez Zoya, L. G., & Roggero, P. (2015). Modelos basados en agentes: aportes epistemológicos y teóricos para la investigación social. Revista Mexicana de Ciencias Políticas y Sociales, 60(225), 227–261.
Sawyer, R. K. (2005). Social emergence: Societies as complex systems. Cambridge University Press.
Schelling, T. C. (1971). Dynamic models of segregation. Journal of Mathematical Sociology, 1(2), 143–186.
Torres, Á. V. (2019). Modelación y simulación basada en agentes en ciencias sociales: una aproximación al estado del arte. Polis. Revista Latinoamericana, (53). https://doi.org/10.4000/polis.17708
Vélez, P. (2019). Críticas a la simulación social. En R. Torres (Ed.), Polis.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Alenna Rosa Batista-Barallobre

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Esta revista proporciona un acceso abierto inmediato a su contenido, basado en el principio de que ofrecer al público un acceso libre a las investigaciones ayuda a un mayor intercambio global de conocimiento. Cada autor es responsable del contenido de cada uno de sus artículos. Los artículos pueden ser inéditos o estar disponibles previamente en servidores de preprints reconocidos por la revista. Sin embargo, no se permite la duplicación de la publicación o traducción de un artículo ya publicado en otra revista o como capítulo de un libro.
This journal provides immediate open access to its content, based on the principle that providing the public with free access to research supports a greater global exchange of knowledge. Each author is responsible for the content of each of their articles. Articles may be previously unpublished or available on preprint servers recognized by the journal. However, duplication of publication or translation of an article already published in another journal or as a book chapter is not permitted.
Esta revista oferece acesso aberto imediato ao seu conteúdo, com base no princípio de que oferecer ao público acesso gratuito à pesquisa contribui para um maior intercâmbio global de conhecimento. Cada autor é responsável pelo conteúdo de cada um de seus artigos. Os artigos poderão ser inéditos ou estar previamente disponíveis em servidores de preprints reconhecidos pela revista. No entanto, não é permitida a duplicação de publicação ou tradução de artigo já publicado em outro periódico ou como capítulo de livro.






















Universidad de Oriente