Questões pré-julgamento na investigação de crimes sexuais contra crianças e adolescentes

Autores

  • Mayra Maricela Peña Jiménez Universidad Bolivariana del Ecuador, Ecuador
  • Fidel Cabezas Macas Universidad Bolivariana del Ecuador, Ecuador
  • Holger Geovanny García Segarra Universidad Bolivariana del Ecuador, Ecuador

Palavras-chave:

Crimes sexuais, fase pré-julgamento, infância e adolescência, acesso à justiça, impunidade

Resumo

Introdução: Esta pesquisa aborda as deficiências pré-julgamento na investigação de crimes sexuais contra crianças e adolescentes no Equador, que afetam o princípio do interesse superior da criança. Parte-se da seguinte pergunta: Como os problemas pré-julgamento afetam o desenvolvimento das investigações de crimes sexuais em casos envolvendo crianças e adolescentes? A hipótese é que a falta de diligência do Ministério Público, o descumprimento de prazos e a ausência de pessoal especializado afetam a eficácia investigativa e o acesso à justiça. O objetivo geral foi determinar os problemas pré-julgamento que dificultam as investigações criminais nesses casos. Materiais e métodos: Foi aplicada uma abordagem de método misto, com revisão documental, análise jurimétrica, entrevistas com profissionais do direito e comparações internacionais. Resultados: Os resultados mostram altas taxas de arquivamento e prescrição (95%), apesar da existência de provas, revelando negligência institucional. Propõe-se fortalecer a fase pré-julgamento por meio de promotorias especializadas, capacitação contínua, melhoria da gestão da informação e campanhas de prevenção. Discussão: A validação por especialistas classificou a proposta como pertinente e viável (pontuação média de 3,9/5). Conclusões: Essas ações contribuiriam para reduzir a impunidade, garantir uma tutela judicial efetiva e proteger integralmente as vítimas menores de idade.

Referências

Arteaga, A. (2014). Derecho procesal penal ecuatoriano según el Código Orgánico Integral Penal. Editorial Jurídica.

Corte Interamericana de Derechos Humanos. (s. f.). Jurisprudencia sobre derechos de las víctimas. https://www.corteidh.or.cr

Asamblea General de las Naciones Unidas. (1989). Convención sobre los Derechos del Niño. https://www.un.org/es/about-us/universal-declaration-of-human-rights

Asamblea Nacional. (2008). Constitución de la República del Ecuador. Registro Oficial No. 449.

Consejo de Igualdad Intergeneracional. (2014). Código Orgánico de la Niñez y Adolescencia. Registro Oficial Suplemento No. 737.

Asamblea Nacional. (2008). Constitución de la República del Ecuador. Registro Oficial No. 449.

Asamblea Nacional. (2014). Código Orgánico Integral Penal. Registro Oficial Suplemento No. 180.

Calle, M. (2022). El rol del fiscal en la etapa preprocesal penal: análisis jurídico y doctrinal. Editorial Jurídica.

Corte Interamericana de Derechos Humanos. (s. f.). Jurisprudencia sobre derechos de las víctimas. https://www.corteidh.or.cr

Calle, M. (2022). El rol del fiscal en la etapa preprocesal penal: análisis jurídico y doctrinal. Editorial Jurídica.

Corte Provincial de Pichincha. (2025). Auto de prescripción, expediente No. 17571-2024-03651G. Sala Penal, Penal Militar, Policía y Tránsito.

Fiscalía General de la Nación. (2016). Protocolo de investigación de violencia sexual. https://www.fiscalia.gov.co

Tirado, J., Rodríguez, C., & Martínez, D. (2020). Diagnóstico sobre la implementación del Protocolo de atención a víctimas de violencia sexual en Colombia. Observatorio de Justicia Penal.

Publicado

2025-08-22

Como Citar

Peña Jiménez, M. M., Cabezas Macas, F., & García Segarra, H. G. (2025). Questões pré-julgamento na investigação de crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Mestre E Sociedade, 22(3), 2162–2173. Recuperado de https://maestroysociedad.uo.edu.cu/index.php/MyS/article/view/7109

Edição

Seção

Artículos